segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Medical Detectives Onde casos reais são desvendados por experts

 
 
 
 
Ciência forense
 
 
A ciência forense refere-se a uma determinada área em que o conhecimento científica e suas ferramentas são empregados para casos de investigação sob responsabilidade policial e jurídica. A ciência forense permite os meios necessários para a formação de investigadores especializados, conhecidos como peritos, em tarefas cujo objetivo pode se, por exemplo, descobrir em que data e situação uma pessoa foi assasinada.

Na maioria dos casos, os peritos trabalham vinculados à instituição policial e demais departamentos do governo e autoridades competentes. Esse tipo de ciência ficou mais popularizada por meio de seriados da TV americana como o “CSI” e “Bones”.
Em sua base de conhecimento a Ciência Forense compreende os conhecimentos da Antropologia, Criminologia, Entomologia, Ondotologia, Patologia e Psicologia. Todos esses conhecimentos são exercidos dentro do trâmites da lei, em caráter legal. A ciência forense é uma área de conhecimento que depende das outras ciências.
Dentre os materiais que podem servir de vestígios para investigação, podemos citar marcas de sangue, hematomas, cabelos, sêmen, fios de tecido, pegadas entre outros. Porém, durante a investigação, o local não pode ser ou estar contaminado por agente externo e estranho ao ambiente, fator que pode comprometer a exatidão dos resultados da perícia.
Os peritos estão capacitados para observar, analisar e interpretar cada vestígio, mesmo em casos difíceis de resolver. Além do estudo sobre o ambiente do crime, a prática da ciência forense em seu campo investigatório se estende também em laboratório de análise, onde é possível manipulação em nível química para detectar se houve interferência de algum agente estranho ao local do crime investigado.
O profissional que se especializa nessa área estuda noções de Direito Civil, Criminal e Processual, Criminalística, Química Forense, Engenharia Forense, Perícias na Área da Saúde, Toxicologia Forense, Biologia Forense, Fotografia Forense, Arqueologia Forense, Documentoscopia e Grafotécnica.
Uma das áreas que mais avança nessa ciência é a genética, a partir de uma pequena amostra de sangue, cabelo, saliva, pele ou sêmen, o perito pode identificar a vítima ou suspeito de um crime. O uso do DNA tem progredido bastante nos últimos tempos, permitindo fazer testes a partir de amostras cada vez menores e antigas.
Nos EUA, os pesquisadores já conseguiram analisar o DNA Mitocondrial, capaz de resistir por mais tempo do que o existente no núcleo da célula, porém o do núcleo da célula ainda é o DNA mais utilizado ao redor do mundo para identificação pericial.



Medicina Legal Forense


A medicina legal forense é definida como uma especialidade médica e jurídica que faz uso de conhecimentos científicos da medicina visando esclarecer fatos de relevância para a justiça. O profissional que a pratica recebe o nome de médico legista ou apenas legista.

Para muitos, este ramo da medicina, que foi criado no ano de 1575, que abrange conhecimentos médicos, do direito e da biologia, trata-se mais de uma especialidade de maior utilidade para o direito do que propriamente à medicina, uma vez que objetiva investigar as causas da morte de um indivíduo, contribuindo do ponto de vista médico para a elaboração, interpretação e aplicação das leis.
Antigamente, embora a medicina legal fizesse parte do currículo das escolas de medicina, limitava-se, somente, à tanatologia (ramo da medicina legal que se ocupa da morte e dos problemas médico-legais relacionadas a ela). Esta limitação da especialidade médica em questão negava o direito à obtenção de meios para prova quando surgiam questões legais secundárias à causa da morte, que fossem de natureza criminal, civil, do trabalho, dente outras.
No entanto, no século XX ocorrem grandes mudanças na nossa sociedade, alterando a abrangência da medicina legal, bem como de outras ciências forenses,em decorrência de mudanças, como:

  • Aumento da violência voluntária (agressões, crimes, sexuais, dentre outras) e involuntárias (acidentes);
  • O desenvolvimento da ciência médica;
  • Noção mais abrangente de saúde e do papel social do médico e da medicina;
  • Posicionamento do direito e da lei com relação aos direitos humanos;
  • Ampliação dos cuidados de saúde a totalidade da população e a extensão desses cuidados também às ações de prevenção da violência, surgindo a necessidade de desenvolvimento de programas de prevenção com fundamentação em estudos cientificamente aprofundados sobre o assunto.
  • A medicina legal pode ser classificada da seguinte forma:
    • Antropologia forense: cuida dos estudos a respeito da identidade de pessoas e suas identificações, como seus métodos, processos e técnicas.
    • Traumatologia forense: estuda as lesões e suas causas.
    • Asfixiologia forense: cuida das asfixias em geral, de interesse médico-jurídico, como casos de enforcamento, esganadura, afogamento, soterramento, imersão em gases não respiráveis, dentre outros.
    • Sexologia forense: cuida de problemas e questões que dizem respeito à sexualidade humana normal, patológica e criminosa.
    • Tanatologia: trata do estudo da morte, como das condições do morto, incluindo fenômenos cadavéricos e a causa da morte.
    • Toxicologia: cuida do estudo da ação de substâncias tóxicas, venenosas e cáusticas que resultam no envenenamento ou intoxicação de um indivíduo.
    • Psiquiatria e psicologia forense: estuda as doenças mentais relacionadas com interesse jurídico e causas de periculosidade.
    • Polícia científica: realiza a investigação criminal.
    • Criminologia: é responsável pelo estudo das ações humanas que resultam na prática de crimes.
    • Vitimologia: cuida dos estudos relacionados à participação da vítima nos crimes.
    • Infortunística: é responsável por estudar os acidentes de trabalho, doenças profissionais e higiene e insalubridade nos locais de trabalho.
    • Química forense: responsável pelos estudos de materiais como tinturas, vidros, solos, metais, explosivos e derivados do petróleo. 
    Fonte: Universal Channel
    Info Escola
    Ciências Forenses


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