domingo, 3 de fevereiro de 2013

Ressocialização do preso na realidade Brasileira.


A situação das penitenciárias atualmente no Brasil é preocupante, cadeias e presídios superlotados, em condições degradantes, é direito de todos os cidadãos, ainda que tenha cometido algum delito, serem tratados com dignidade e respeito. Com isso cresce a importância da adoção de politicas que efetivamente promovam a recuperação do detento no convívio social e assim tendo por ferramenta básica a Lei de Execução Penal: punir e ressocializar.
A reintegração se faz através de um projeto de politica penitenciária que tenha como finalidade recuperar os indivíduos apenados para que estes possam, quando saírem da penitenciária, serem reintegrados ao convívio social. A dificuldade de ressocialização é um problema enfrentado por todo ex-apenado, independentemente do crime cometido, ao ter a liberdade garantida, o egresso esbarra no preconceito de uma sociedade que não está preparada para recebe-lo.
As penas de prisão dever determinar nova finalidade, não adianta somente castigar o individuo, mas sim dar aos encarcerados condições para que eles possam ser reintegrados à sociedade de maneira efetiva. Assim ações que buscam trazer a ideia de ressocialização de apenados procuram reduzir os níveis de reincidência ajudando na consequente recuperação do detento através de medidas que auxiliem na sua educação, em sua capacitação profissional e na busca da conscientização psicológica e social.
No presídio Santa Augusta, os presos trabalham na lavanderia, faxina e na fábrica de lajotas, o trabalho deixa o detento tranquilo, o que ajuda a evitar tumultos e rebeliões. Todos querem trabalhar para se sentirem úteis e para o tempo passar rápido três dia de trabalho é um a menos de pena, os presos recebem três quartos do salário mínimo por mês.
As famílias dos detentos criciumenses, podem retirar até 80% do valor, o restante deve ficar na conta para o preso utilizar quanto estiver em liberdade. A ressocialização não pode ser conseguida numa instituição como a prisão, os centros de execução penas, as penitenciárias, tendem a converter-se num microcosmo no qual se reproduzem e se agravam as grandes contradições que existem no sistema social.
A pena privativa aquela, que o preso sofre agressões físicas e morais, não ressocializa, pelo contrario estigmatiza o recluso impedindo sua plena reincorporação ao meio social, a prisão não cumpre a sua função ressocializadora. Serve como instrumento para a manutenção da estrutura social de dominação.
Sozinha a pena não consegue reintegrar o individuo apenado, se faz pertinente a junção de outros meios como, a participação da própria família para que se consigam caminhar para resultados mais favoráveis, a essa reintegração do preso á sociedade.

Autora: Claudia Cardoso de Albuquerque Gomes.


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