A saúde é direito de
todos e dever do Estado, garantir mediante politicas sociais e econômicas que
visem a redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e
igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Com a promulgação da
atual Constituição Federal, à saúde publica teve um reconhecimento e
proporcionou, aos cidadãos brasileiros, assistência fornecida e assistida pelo
Estado. A Lei 8.142\1990 determina a transferência dos recursos para a saúde
entre as esferas do governo, e as formas de participação da população na
gestão, por meio de conferencia da saúde, com o intuito de avaliar a situação
da saúde e propor diretrizes e formulação da Politica de Saúde nos municípios.
O recurso empregado
nas ações sociais de politica pública advém, das arrecadações dos impostos
pagos pelos contribuintes, ou seja, a arrecadação das receitas está ligada à
economia dos cidadãos. Só que, em um País que a maioria da sua população
percebe um salario mínimo, entende-se que apesar de a carga tributaria do
Brasil ser atualmente a mais alta da América Latina, e próxima a de países
europeus os recursos ainda são escassos.
Devido á grande
demanda de usuários do sistema de saúde, o SUS vem se consolidando como parte
de um sistema segmentado, que incorpora dois subsistemas relevantes, o Sistema
de Saúde Parlamentar e o Sistema de Desembolso Direto. Com essa segmentação,
ficam instituídos sistemas sociais especiais para as pessoas que tem condições
financeiras de arcarem com gastos de saúde, permitindo que sobrem mais recursos
para atendimento aos menos privilegiados economicamente.
A União concentra a
arrecadação de tributos e repassa posteriormente para os estados e estes para
os municípios de forma a possibilitar o cumprimento, dos seus deveres sociais.
As despesas sociais Federais, representam a somatória dos dispêndios (custos),
da União com Previdência Social, Assistência Social, Educação, Cultura,
Trabalho, Saúde, Habitação, Alimentação, Urbanismo, Saneamento, Empregos e
Defesa do Trabalho.
O bom funcionamento do
sistema de saúde depende de uma distribuição equilibrada dos recursos em seus diversos
setores, buscando-se evitar a insuficiência dos recursos financeiros e alçar
suporte a um sistema publico universal de qualidade. Com a evolução da
medicina, da ciência e até mesmo da qualidade de vida dos cidadãos, os gastos
em saúde tendem a crescer cada vez mais, principalmente em razão da transição
demográfica, visto que as populações envelhecem e aumentam cada vez mais a
longevidade.
Uma gestão publica bem
planejada, devera ser realizados, principalmente pelas prefeituras, para levar
assistências à saúde aos mais distantes sertões, aos mais pobres recantos das
periferias urbanas. A saúde publica necessita de maiores investimentos
orçamentários, outra dificuldade é a heterogeneidade de gastos, prejudicando os
Estados e os municípios, que têm orçamentos mais gêneros, pela migração de
doentes vindos dos interiores de municípios vizinhos.
Portanto, para que os
recursos financeiros do Sistema Único de Saúde, não se tornem cada vez mais
ineficientes devem, os gestores utiliza-los de forma consciente e prudente.
Autora: Claudia
Albuquerque Gomes.
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